A Lagoa Imboassica é considerada um grande patrimônio ambiental da Capital Nacional do Petróleo. No entanto, ao longo dos anos esse tão importante recurso hídrico vem sofrendo inúmeros impactos ambientais. O principal deles, muitas vezes visíveis a olho nu (época em que ocorre aberturas de barra) é o lançamento de esgoto in natura em suas águas causando o processo conhecido como eutrofização - considerado o enriquecimento de um ambiente por nutrientes causando o crescimento excessivo de algas, diminuição do oxigênio dissolvido na água e por fim mortandade de animais aquáticos como os peixes.
De acordo com a estudante do segundo ano do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Conservação da Universidade Federal do Rio de Janeiro / Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-ambiental de Macaé (NUPEM), Mariana Cristina Huguet Marques, como o esgoto é rico em nutrientes, principalmente nitrogênio e fósforo, o seu despejo nos ecossistemas aquáticos é considerado o principal agente eutrofizador dos ambientes naturais.
Então procurando uma solução para esse grande problema ambiental, cenário de diferentes lagoas, uma iniciativa vem sendo desenvolvida pela UFRJ/NUPEM com objetivo de investigar como a planta aquática Typhadomingensis, conhecida popularmente como taboa, pode ajudar neste processo. Segundo a acadêmica, a taboa pode ser uma alternativa para a descontaminação de ambientes aquáticos continentais através do processo de fitorremediação. Além de verificar a sua utilização como matéria prima na produção de peças artesanais.
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