Devido ao potencial energético da cidade, há algum tempo, o cenário imobiliário do município é alternativa concreta para bons negócios, principalmente ao sinalizar um panorama de rentabilidade razoavelmente superior à oferecida pelo mercado financeiro. Esse potencial fomenta a atuação de corretores de imóveis, cujo trabalho é destacado neste dia 27 de agosto.
Macaé registra um legítimo aquecimento no setor imobiliário local, que oferece hoje, um retorno consideravelmente superior às aplicações comparadas a outros investimentos.
Segundo os especialistas, o maior potencial de valorização de flats e unidades hoteleiras são observados atualmente em cidades que receberam investimentos do setor de petróleo e gás, mineração, agronegócio e portuário, assim como em Macaé, cuja valorização média destes imóveis, tem sido de 20% a 25% até a entrega das chaves - momento em que se inicia a geração da renda para o investidor.
Não há como negar que Macaé cresce de forma acelerada e desordenada, registrando a construção de condomínios luxuosos, novos hotéis, prédios erguidos por programas de habitação para a baixa renda e bases operacionais de empresas offshore.
Contudo, de acordo com o último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o déficit habitacional em Macaé, hoje, ainda é de aproximadamente 4.000 famílias.
Desse modo, a cada dia torna-se evidente a necessidade de pensar novos meios de construções sustentáveis para a região. Uma nova forma de comportar toda a força de trabalho que chega vislumbrando em Macaé uma nova vida.
Pensando nisso, o arquiteto Rodolfo Xavier está construindo, atualmente, na Praia Campista, o primeiro imóvel sustentável feito com containeres reutilizados do município.
Sobre a façanha, o jovem de apenas 29 anos, conta que no princípio a ideia partiu do proprietário do terreno que queria construir seu imóvel de uma maneira original reutilizando containeres que seriam jogados fora.
"Com essa explosão de construções em Macaé, pensamos o prático. Já que existe tanta oferta do material (containeres) na região, por que não usá-lo para uma nova função, já que são mais baratos, de construção mais rápida e de fácil manutenção? O mais legal é que as pessoas compraram a ideia. Tenho recebido algumas ligações de curiosos e já acertei mais dois projetos do tipo, e a proposta continua sendo a mesma, não vamos concretar nada", finaliza Rodolfo Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário