A novidade chega primeiramente a Igreja de Sant’Anna. A cerimônia de acionamento de sua iluminação acontece 19h, desta sexta-feira (5) na própria Igreja de Sant’Anna, local onde nasceu a cidade de Macaé e que se chamou Vila de São João de Macaé.
A solenidade de acionamento da iluminação será abrilhantada pela participação dos alunos da catequese da Confraria de Sant’Anna, que irão apresentar a peça ‘A Lenda de Sant’Anna’, contando a história da santa e o nascimento da cidade de Macaé.
Iluminação especial
Juliano informou que, durante as comemorações do aniversário de 200 anos de Macaé, outros patrimônios históricos receberão a iluminação especial, destacando-se a Igreja de São João Batista, Solar dos Mellos, Sociedade Musical Nova Aurora, entre outros.Segundo o Presidente da Fundação Macaé de Cultura, Juliano Tannus Fonseca, a iniciativa visa maior valorização desses prédios como patrimônio histórico e cultural de Macaé. Ele acrescenta que a proposta é que os cidadãos possam conhecer um pouco mais sobre a história do município.
Igreja de Sant´Anna
Os primeiros registros dos Jesuítas em Macaé datam em 1634, no princípio foi fundada à margem do rio Macaé e próximo ao Morro de Sant´Anna uma fazenda agrícola, que no correr dos anos ficou sendo conhecida como Fazenda de Macaé ou Fazenda do Sant´Anna.
Na base do morro, entre este e o rio, levantaram um engenho de açúcar com todas as dependências e lavouras necessárias. Além do açúcar, produziam farinha de mandioca em quantidade e extraíam madeira para construções navais e edificações. No alto do morro foi construído um colégio, ao lado uma capela e um pequeno cemitério, que guarda até hoje os restos mortais de alguns Jesuítas. Em 1759, a fazenda foi incorporada aos bens da coroa pelo desembargador João Cardoso de Menezes, nesta ocasião os Jesuítas foram expulsos do Brasil, imposição feita pelo Marquês de Pombal. A Igreja de Sant´Anna foi fundada um século mais tarde, em 1896, e hoje é um patrimônio da cidade.
Lenda de Sant´AnnaConta a lenda que a Imagem de Sant´Anna foi encontrada por pescadores, numa das Ilhas do Arquipélago que lhe dá o nome (Ilha de Sant´Anna). Trazida para o povoado, a imagem teria sido colocada no Altar Mor da Capela dos Jesuítas, desaparecendo misteriosamente no dia seguinte. Foi encontrada alguns dias após, na ilha e levada novamente à Capela. O fato repetiu-se mais duas vezes. Na terceira fuga, concluíram os devotos que a Santa sentia saudades da ilha que era avistada do Altar da Capela.
Desta forma reedificaram o templo, voltando sua fachada frontal para o ocidente onde a Santa não divisaria mais o mar e o arquipélago de onde viera. (Fonte: Centro de Memória Antonio Alvarez Parada)
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